sábado, 30 de agosto de 2008

Save Miguel

Se temos muitas coisas más em Portugal, também temos muitas coisas boas. 
Nem que sejam os ricos a divulgar pelo menos alguém que diga bem.
Vejam e tirem as vossas conclusões.

http://imagensdemarca.sapo.pt/marcasdodia/detalhes.php?id=1144

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Plágio

Afinal não é só o Tony Carreira a fazer plágio.
Plagiei o meu carissimo amigo na publicação da mesma reportagem do Mário Crespo.
Mais abaixo o Marco já tinha transcrito o que eu coloquei.
Fica então a certeza de que subscrevo as palavras desses dois grandes Homens.

sábado, 23 de agosto de 2008

Orgulho Olimpico



Nelson e Vanessa
chegaram viram e venceram. Se bem que a Vanessa em 2º lugar acredito profundamente que tenha dado o seu melhor!
e isso sim é uma verdadeira vitoria, independentemente do lugar em que se chegue, a grande vitoria está no participar e no dar o seu melhor... as medalhas apenas premeiam os 3 primeiros lugares, mas o verdadeiro hino olímpico a essência em que os Jogos se baseiam é "no participar já é uma vitoria" e pelos vistos foi o lema que alguns dos nossos atletas esqueceram!
com declarações como "aah a concorrência era muito forte" ou "não estou habituado a estadios tão cheios"
esquecem e traem não só eles mesmo, um país que os apoia e eles representam, e principalmente o espirito olimpico
a todos aqueles que realmente deram o seu melhor um grande bem hajam, estão de parabéns mesmo só pelo participar!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Switcher

Ora então boas noites.
Estou de volta. Pois é as férias já foram e nada de interessante aconteceu.
Um cano roto, 5 dias sem agua, acordar às 5 da manhã pra ver os jogos olimpicos e pouco mais. ah!! Fui à praia 5 dias. São Martinho do Porto é um bom sitio pra dar uns mergulhos.
Agora que voltei vou tentar ser mais fiel ao nosso blog.
Um abraço e até já

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

vai uma travessa...

Grande cheff...
está a chegar o verão acho eu.. parece que é desta... que tal...

1 kg amêijoa
3 c. sopa azeite
2 dentes alho picado
1 limão
q.b. Pimenta
q.b. sal
q.b. coentros picados

1. Coloque as amêijoas numa tigela, cubra com água, junte bastante sal e deixe de molho por algumas horas. Lave as amêijoas até retirar toda a areia e escorra.

2. Numa panela coloque o azeite e deixe aquecer em lume brando. Junte o alho picado e frite alourar.

3. Acrescente as amêijoas e os coentros. Tempere com sal e pimenta a gosto e cozinhe, sacudindo a panela de vez em quando até todas as amêijoas ficarem abertas.

4. Regue com o sumo do limão e retire do lume, servindo imediatamente



já lhe sinto o cheiro :o)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Parkour

está na moda...
acho que era algo que se fosse mais atlético e menos gordito e cada vez mais velho... era algo que acho que curtiria de fazer... lol
Fundado por David Belle em França, parkour foca em praticar eficientes movimentos desenvolvendo seu corpo e mente para poder superar obstáculos numa emergência. Também pode ser uma forma de entretenimento ou de fugir do bairro social...
é uma actividade com o principio de se mover de um ponto para outro da maneira mais rápida e eficiente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Sendo criado para ajudar alguém a superar obstáculos que poderão ser qualquer coisa no ambiente circundante — desde ramos de árvores, pedras, grades e paredes de cimento — e pode ser praticado em ambas áreas rurais e urbanas. Homens que praticam parkour são conhecidos como "traceurs" e mulheres como "traceuses"
a mim pessoalmente faz-me lembrar o Jakei Chan aos saltos no meio da cidade...
ficam aqui dois videos.. um de uns malukos em acção e outro o novo dos 3 doors down que tem um bacano a praticar parkour durante o video muito louco e bom som :o)




domingo, 3 de agosto de 2008

Opinião de Mário Crespo

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. 'Perdi tudo!' 'O que é que perdeu?' perguntou-lhe um repórter.

'Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem...'

Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte.

A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga 'quatro ou cinco euros de renda mensal' pelas habitações camarárias.

Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que 'até a TV e a playstation das crianças' lhe tinham roubado.

Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência.

A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros.

A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul.

É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam 'quatro ou cinco Euros de renda' à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo.

É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a 'quatro ou cinco euros mensais' lhes sejam dados em zonas 'onde não haja pretos'.

Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades.

O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade.

O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário.

Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - 'ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos.'

A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil.

Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.